segunda-feira, 11 de abril de 2011

Esporte como ferramenta de inclusão social

Desde que deixei os gramados, tenho me dedicado a projetos sociais que usam o esporte como bandeira para a inclusão social de jovens. São mais de 20 anos trabalhando com adolescentes de comunidades carentes, coordenando projetos  das secretarias de esportes da Prefeitura e do Governo do Estado de São Paulo. Uma experiência única e gratificante. 

Ainda me lembro de alguns garotos do Ceret; do Cingabol; do Bom de escola, bom de bola;  da favela funerária e de inúmeros outros projetos em que tive a possibilidade de proporcionar um momento de diversão e  falar sobre como o futebol/esporte pode modificar a vida de uma pessoa.

Mais do que "aulas" de futebol, as chamadas escolinhas tornaram-se uma forma de eu contar um pouco da minha experiência no esporte, de mostrar o futebol  como  ferramenta de inclusão social. 

Muitos projetos, muito trabalho e algumas conquistas. Desde 1999, trabalho na Fundação Casa, a antiga Febem e lá, tenho a missão de mostrar que há algo de bom  do outro lado do muro, que é possível sonhar. 

Quando vejo uma notícia sobre uma rebelião fico triste. Mas, a tristeza logo dá lugar a um pensamento: é preciso mais trabalho, disciplina respeito. 

Hoje, a Lancenet publicou duas matérias sobre esse assunto. Acesse:

ESPECIAL: Zé Maria tenta recuperar menores infratores

ESPECIAL: Zé Maria quer uma unidade só para esporte